
A decisão, assinada pelo presidente nacional do partido, senador Ciro Nogueira (PI), inclui ainda intervenção no diretório estadual do PP no Maranhão, retirando Fufuca do comando da sigla no estado.
O partido havia dado um prazo de 30 dias para que o ministro deixasse o cargo no governo federal, prazo que terminou no último domingo, 5. No entanto, Fufuca manteve sua posição de apoio a Lula e, em evento público realizado na segunda-feira (6), em Imperatriz (MA), reafirmou seu alinhamento com o presidente.
Durante a cerimônia de entrega de unidades habitacionais, o ministro declarou: “Queria lhe dizer, presidente, que o importante não é justificar o erro, mas evitar que ele se repita. Em 2022, eu cometi um erro, mas, agora em 2026, pode ser que meu corpo esteja amarrado, mas minha alma, meu coração e força de vontade estarão livres para brigar e ajudar Luiz Inácio Lula da Silva ser presidente do Brasil.”
A fala foi interpretada como um desafio aberto à direção nacional do PP, que integra uma federação com o União Brasil e tem adotado postura de oposição ao governo petista.
Confira, abaixo, a íntegra da nota divulgada pelo PP:
“O Progressistas comunica que, diante da decisão de desobedecer a orientação da Executiva nacional do partido e permanecer no Ministério do Esporte, o ministro André Fufuca fica, a partir de agora, afastado de todas as decisões partidárias, bem como da vice-presidência nacional do partido.
A Direção Nacional do Progressistas realizará, ainda, intervenção no diretório do Maranhão, retirando o ministro do comando da legenda no estado.
O partido reitera o posicionamento de que não faz e não fará parte do atual governo, com o qual não nutre qualquer identificação ideológica ou programática.”
Fonte: Portal O Informante
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